09/10/2024

O último Caravaggio

Quem foi Caravaggio? 

Caravaggio, cujo nome completo era Michelangelo Merisi da Caravaggio, foi um pintor italiano revolucionário do final do Renascimento e início do Barroco. Conhecido por suas obras dramáticas e sombrias, ele trouxe uma abordagem única para a pintura, utilizando intensos contrastes de luz e sombra (a técnica do chiaroscuro) para dar profundidade e realismo às suas cenas. Suas obras eram tão vívidas que capturavam o drama e a emoção do momento como se o espectador estivesse ali.

Caravaggio era um gênio inquieto e provocador, o que se refletia tanto em sua vida quanto em sua arte. Ele representava santos, figuras bíblicas e temas religiosos, mas usava modelos da vida real, frequentemente pessoas comuns ou marginalizadas, o que trouxe um caráter inusitado e acessível às suas obras. Entre suas obras mais famosas estão A Vocação de São Mateus, Judite e Holofernes e A Conversão de São Paulo.

Quanto ao nome, Caravaggio era chamado assim devido à cidade onde nasceu, Caravaggio, na Lombardia. Isso também ajudava a diferenciá-lo de outro famoso Michelangelo, o escultor e pintor renascentista Michelangelo Buonarroti, que viveu cerca de 75 anos antes. Para evitar confusões, ele ficou conhecido simplesmente como “Caravaggio”, uma homenagem à sua cidade natal e um jeito prático de diferenciá-lo do renomado artista que o antecedeu.


Verbi Riflessivi - Verbos Reflexivos no Passato Prossimo

Canzone: Cosa hai messo nel caffè

Original de Riccardo Del Turco



M'hai detto vieni su da me
L'inverno è caldo su da me
Non senti il freddo che fa
In questa nostra città

Perchè non vieni su da me
Saremo soli io e te
Ti posso offrire un caffè
In fondo che male c'è

Ma cosa hai messo nel caffè
Che ho bevuto su da te
C'è qualche cosa di diverso
Adesso in me

Se c'è un veleno morirò
Ma sarà dolce accanto a te
Perchè l'amore che non c'era
Adesso c'è

Non so neppure che giorno è
Ma tutti I giorni sarò da te
È un'abitudine ormai
Che non so perdere, sai

Ma cosa hai messo nel caffè
Che ho bevuto su da te
C'è qualche cosa di diverso
Adesso in me

Se c'è un veleno morirò
Ma sarà dolce accanto a te
Perchè l'amore che non c'era
Adesso c'è

Stamani, amore, pensando a te
Il primo fiore m'ha detto che
L'inverno ormai se ne va
Ma tu rimani con me

Ma cosa hai messo nel caffè
Che ho bevuto su da te
C'è qualche cosa di diverso
Adesso in me

Se c'è un veleno morirò
Ma sarà dolce accanto a te
Perchè l'amore che non c'era
Adesso c'è

Se c'è un veleno morirò
Ma sarà dolce accanto a te
Perchè l'amore che non c'era

Adesso c'è

28/08/2024

Dica de Filme Italiano: O Sequestro do Papa

Indicação de filme Italiano: O Sequestro do Papa

Rapito, dirigido por Marco Bellocchio, é um drama baseado em fatos reais que conta a história de Edgardo Mortara (Enea Sala), um jovem judeu de Bolonha, Itália. Em 1858, após ser secretamente batizado, Edgardo foi tirado à força de sua família para ser criado como católico. Seus pais, Salomone (Fausto Russo Alesi) e Marianna (Barbara Ronchi), lutaram incansavelmente em uma batalha política para libertá-lo, transformando sua causa em um símbolo de resistência contra o domínio do papado. O caso Mortara tornou-se parte de um movimento maior pela unificação italiana e ficou mundialmente conhecido.

Um pouco sobre o filme: Originalmente chama-se  Rapito, mas foi rebatizado, talvez por conta do recente Rapto, filme francês com Hafsia Harzi, ou então porque, no país, esse título não foi considerado suficientemente forte para atrair o público. Baseia-se no livro Il Caso Mortara, de Francesco di Giacomo, que foi editado no Brasil.

É um filme de época. Passa-se no período que ficou conhecido como Risorgimento, quando as forças revolucionárias lutavam para unificar a Itália fragmentada, como um punhado de reinos que disputavam o poder entre si. Nesse quadro, o próprio Papa reinava como um déspota em Bolonha, que era a sede dos estados papais.

De cara, a rotina de uma família judaica da região - os Mortara - é brutalmente subvertida quando os soldados do Papa invadem a casa com ordem para levar o pequeno Edgardo. Para surpresa dos pais, Marianna e Salomone, Edgardo foi batizado, às escondidas - mais tarde saberemos como, e por quem -, na fé católica e, como cristão que é, é reclamado por Pio IX para receber educação adequada na corte pontifícia.

Inicia-se uma batalha legal, com os pais tentando recuperar a guarda do filho, amparados por entidades judaicas que percebem a gravidade do momento e buscam garantir certos direitos (de culto e identidade). O próprio Papa, ameaçado pelo avanço dos revolucionários, também busca afirmar, senão ampliar, seus poderes. É a guerra.

 (fonte: Terra)